Influenciados por nomes como Beatles, Janete Clair, Movimento Tropicalista, Festival da Canção, Elis Regina e Clara Nunes, os talentos artísticos da atriz, cantora e produtora cultural Alice Serrano logo se manifestaram. Carioca de nascimento, o sobrenome artístico incorporou do tio artista, Francisco Serrano, que a incentivou desde sempre. A artista atua também como jurada de escola de samba, diretora teatral e dubladora.

Antes de se mudar para Niterói em 1994, Alice formou-se em psicologia pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro – UERJ, em Canto e em Artes Cênicas pela Escola de Teatro Martins Pena. Na cidade que adotou como sua, formou-se em Produção Cultural pela Universidade Federal Fluminense – UFF, além de ter se especializado em Psicodrama pela Sociedade Moreniana de Psicodrama (RJ).

Sonhava em ser atriz de novela quando, aos 10 anos, foi convidada a participar de dois "Casos Especiais", da TV Globo, dirigida por Daniel Filho, e na minissérie “Anos Dourados”, e a partir daí, ainda criança, iniciou a sua carreira artística. Atuou em outras seis produções de televisão e duas de cinema.

A artista estudou ainda Interpretação para TV com Cecil Thiré, Canto Popular com Ju Cassou e Kakao Figueiredo, Lírico com Judith Imbassahy, Direção de Cinema com Tizuka Yamasaki e Dublagem com Júlio Cezar da VTI-Rio e Marlene Costa da Herbert Richers – conhecimento que lhe rendeu trabalhos em dublagem de filmes, seriados e desenhos. Posteriormente, chegou a dar aulas de Teatro para crianças e adolescentes na Babylândia e Atuação: Escola Bilíngue.

Foi em uma temporada em São Paulo, de 1988 a 1994, que Alice voltou-se para a música, cantando com a Banda Oppus e o Trio in Concert no Grande Hotel em Águas de São Pedro, e como solista acompanhada do pianista e maestro João Alves no Teatro Municipal de Piracicaba, no Square Piano Bar de Campinas e no Hotel Vila Inglesa, em Campos do Jordão.

Em 1994, participou da gravação em estúdio, com direção de Carlos Lyra, das músicas integrantes da trilha sonora da peça teatral "Ai quem me dera uma Estação de Amor" apresentada no Teatro Ipanema em 1994

Uniu-se ao projeto "Tributo a Vinicius de Moraes", participando da trilha sonora da peça "Ai Quem me Dera uma Estação de Amor" (1993), sob a direção musical de Carlos Lyra. Realizou ainda shows com músicos parceiros no Restaurante Jambeiro, no Acorde FM Bar, no Anfiteatro da UFF-IACS, no Bar do Turco e no Projeto Arte Jovem Brasileira.





Além de ter aberto o show da cantora Leny Andrade, experimentou palcos longínquos cantando em Barcelona com o Grupo Laboratório do Samba, em 2009. No ano seguinte, produziu e atuou no musical infantil "O menino, o lixo e a Sereia", com direção de Denilson Graco. Em 2013, apresentou o espetáculo "Rio Por Que Me Encanto", onde interpretou canções consagradas de Samba e Bossa Nova acompanhada do violonista Marcos Godoy e do percussionista Jorginho. Em 2019, apresentou no Solar do Jambeiro, em Niterói, o show "Alice Serrano, canta Maysa".

Em 2004, lançou, através de produção independente, o CD "Movimentos", dedicado à Bossa Nova e aos momentos ligados ao movimento e, em 2016, lançou "Alice Serrano No País Do Samba", gravado pela Astral Music e com produção de Bené Rodrigues. Com músicas inéditas de autoria de compositores diversos, incluindo Jorge Padeiro e Quequê Medeiros – com quem a intérprete assina três canções em parceria –, o repertório do álbum também incluiu as consagradas "Gota D’Água", de Chico Buarque, e "Hino ao Amor", de Edith Piaf.

No teatro, participou como atriz ou produtora cultural em mais de 20 espetáculos, e como cantora segue em turnê contínua com os repertórios de seus dois CDs.








Publicado em 26/10/2022

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