Em 2014, a Prefeitura de Niterói publicou, por meio de sua editora Niterói Livros e em parceria com a editora Novas Ideias, a obra "Café Paris: Os precursores”, de Maria José da Silva Fernandes e Emílio Maciel Eigenheer, é o terceiro livro da série Boêmios do Café Paris, e relaciona dez escritores que refletem uma faceta pouco conhecida, mas não menos importante do famoso café.

Inaugurado em 1898, na Rua Visconde do Rio Branco, o Café Paris teve um papel importante na cultura de Niterói, sobretudo depois de 1908, quando foi inaugurada a nova estação das barcas Rio-Niterói. Durante décadas, foi ponto de encontro de literatos, políticos, professores, jornalistas e intelectuais da cidade.

Clique para ampliar
Médicos, engenheiros, advogados entre outras profissões, compunham o time dos primeiros intelectuais do local, que tinham o jornalismo como interesse em comum. Volta e meia discutiam a profusão de jornais e revistas, meios pelos quais também publicavam suas visões de mundo, angústias, anseios, amores e perdas, em um período marcado por epidemias e pela Primeira Guerra Mundial.

Conhecer esses precursores, o que escreveram, onde publicavam, que rumo tomaram na vida, é importante para compreender como foi se formando a Roda Literária do Café Paris, e conhecer um pouco da vida cultural da Niterói.

Mais de uma centena de nomes são apontados, por fontes diversas, como tendo pertencido à referida Roda Literária. Os autores do livro buscaram, dentro do possível, emprestar uma dimensão cronológica aos estudos sobre os frequentadores do Café Paris.

Saiba mais: Lançamento do livro "Café Paris: os precursores"


Apresentação

Que fique ao leitor a prazerosa tarefa de avaliar a oportunidade deste lançamento e as figuras que dele emergem, que andavam esquecidas pelo tempo .

Os dez autores aqui retratados refletem uma faceta pouco conhecida, mas não menos importante do Café Paris.

São médicos, advogados, militares e funcionários públicos da cidade, que em momentos distintos estiveram reunidos no lendário café e registraram em seus poemas e textos – ora dispersos em páginas periódicas, ora reunidos em livro – suas angústias, dores e anseios pessoais, suas visões de mundo, seus amores e perdas.

Tiveram também, alguns deles, importante participação na vida social e política de sua época, não apenas em Niterói.

Ao apoiar, através da Niterói Livros, a publicação desta obra, a Secretaria Municipal de cultura e a Fundação da Arte de Niterói-Fan reiteram seu compromisso com a preservação e divulgação da memória da cidade.

Arthur Maia Secretário Municipal de Cultura

André Diniz Presidente da Fundação de Arte de Niterói - FAN



Ficha Técnica

Obra
Café Paris

Organizadora
Graça Porto

Ano de Edição
2014

Número de páginas
ap.219

Edição - Vítor Barreto
Programação visual- Marcio Amaral
Revisão - Vinicius Melo
Capa - Café Paris. O estado do Rio, Niterói, 1925.
Impresso no Brasil. Printed in brazil


Ficha Institucional

Rodrigo Neves
Prefeito de Niterói

Victor de Wolff
Superintendente da Fundação de Arte de Niterói

Arthur Maia
Secretário Municipal de Cultura

André Diniz
Presidente da Fundação de Arte de Niterói - FAN


Tags:






Publicado em 0000-00-00

O Bonde de Niterói
História de um Pintor - contada por ele mesmo
São Domingos: berço histórico de Niterói
Adelino Magalhães
...E não conseguiram me fazer triste!
"Eles nasceram em Niterói" e "Topônimos tupis de Niterói"
Capítulos da Memória Niteroiense
Às margens plácidas do Rio Calimbá
Café Paris - Os precursores