Ithamara Koorax, ou Ita Mara Jarlicht, nasceu em Niterói, em 28 de abril de 1965. Iniciou sua carreira profissional em 1990, apresentando-se na casa noturna Vou Vivendo, São Paulo, com Paulo César Pinheiro e Guinga. Ainda nesse ano, participou do projeto “Vozes dos anos 90”, realizado no Rio Jazz Club e participou da trilha sonora da minissérie Riacho Doce, da Rede Globo de Televisão, gravando a canção tema Iluminada. Além disso, apresentou em show, pela primeira vez, as parcerias de Guinga e Aldir Blanc.

Seu trabalho neste período lhe rendeu um prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). Em 1991 e 1992, excursionou no Japão e, nesta época, dividiu o palco com Edu Lobo, além de realizar seus próprios shows e de atuar ainda como convidada especial no show de entrega do Prêmio Shell a Martinho da Vila, no Canecão, Rio de Janeiro.

Em 1994, gravou seu primeiro disco solo, “Luiza/Live in Rio”, pelo qual foi contemplada com o Prêmio Sharp na categoria revelação MPB. Ainda nesse ano, foi convidada para apresentar-se em Londres, Inglaterra, devido ao sucesso com sua interpretação hip-hop de “A rã”, de João Donato e Caetano Veloso. Gravou também o disco “Rio Vermelho”, lançado em 1995, que registrou a última gravação de Tom Jobim. Lançou, em 1996, “Almost in love: Ithamara Koorax sings the Luiz Bonfá songbook”, com participação do próprio compositor ao violão. Voltou ao Japão em 1995 e 1996 e gravou com músicos japoneses o CD “Wave 2001”. Seus três discos chegaram ao Top 15 da parada japonesa, publicada pelo Swing Journal.

No ano seguinte, realizou uma temporada no Jazz Café de Londres (Inglaterra), ao lado do baterista Dom Um Romão, alcançando sucesso nesse país com a regravação de “Mas que nada”. Em 1998, gravou seu CD “Bossa nova meets drum 'n' bass”, em Nova York, e participou de dois CDs lançados internacionalmente pela gravadora PolyGram: “A trip to Brazil: 40 years of bossa nova” e “House of bossa”.

Em 1999, participou de uma série cultural de espetáculos que apresentavam a história da MPB. O evento, realizado no Teatro da Universidade Federal Fluminense (Niterói), tematizando os festivais de música dos anos 60, contou com a apresentação de Ricardo Cravo Albin.

Nesse mesmo ano, lançou seu sexto CD, "Serenade in Blues", gravado entre o Rio de Janeiro e Nova York. O disco, que contou com a produção musical de Arnaldo DeSouteiro e as participações de Eumir Deodato, Gonzalo Rubalcaba, Jay Berliner, Dom Um Romão e o grupo Azymuth, foi eleito pela revista Down Beat um dos sete melhores do ano de 2000, na categoria "Beyond Album”. Em 2000, "Serenade In Blue" recebeu três pré-indicações para o Prêmio Grammy, figurando na Entry List nas categorias de Melhor Álbum Vocal de Jazz, Melhor Produção (Arnaldo DeSouteiro) e Melhor Arranjo (Eumir Deodato, pela faixa "Aranjuez"), além de ter sido premiado pelas revistas "Swing Journal" e "CD Review", no Japão.

Ainda em 2000, foi citada como uma das melhores cantoras de jazz do mundo na votação da revista "Down Beat", proeza antes alcançada somente por uma outra cantora brasileira, Flora Purim, entre 1974 e 1979. Também em 2000, na mesma eleição da "Down Beat", ficou em terceiro lugar na categoria Beyond Artist, atrás apenas de Sting e Carlos Santana, e à frente de Joni Mitchell, Stevie Wonder e Tom Waits.

Nesse mesmo ano, voltou a se apresentar no Japão e participou do Candem Town Jazz Festival, em Londres. Fez shows nas Lonas Culturais de Bangu, Realengo, Vista Alegre e Campo Grande, em 2000 e 2001. Apresentou-se com João Donato em São Paulo, nos espaços SESC Pompéia e Bourbon Street, no qual o show foi gravado, gerando especial de televisão exibido pela DirecTV.

Teve faixas incluídas nas coletâneas "Jazz Ladies Vol.2" (editada pela Warner-France) e "Blue Voices" (Zyx Music), lançadas em 2001, ao lado de gravações de Ella Fitzgerald, Sarah Vaughan, Tony Bennett e Chet Baker e foi apontada entre as melhores cantoras de jazz do ano por várias revistas européias, japonesas e coreanas, como "CD Review", "Jazz CD" e "Swing Journal". Nesse mesmo ano, lançou em toda a Ásia o CD "Cry Me A River", editado também em DVD-Audio e relançou seus discos "Wave 2001", "Bossa Nova Meets Drum & Bass", e "Serenade In Blue" em DVD-Audio.

Ainda em 2001, tornou-se a primeira cantora brasileira a figurar na parada POP chinesa, alcançando o sexto lugar com o single "Un Homme Et Une Femme", extraído do disco "Serenade In Blue". Em 2002, lançou na Coréia e na China, o CD "Black Orpheus Revisited". Realizou temporadas do show "Standards" no Mistura Fina (RJ), contando com a participação especial do pianista Mario Castro-Neves. Apresentou o mesmo espetáculo na Praia de Copacabana (RJ), na mostra de música organizada pela Coca Cola, paralelamente ao Festival de Cinema BR.

Ao longo do ano, fez shows em festivais de jazz e de música eletrônica em Londres, Manchester, Amsterdam e Roma. Gravou faixas para os projetos especiais "Hot Style Selection", "New Jazz Meets Brazil", "Ibiza 2002", "Ministry of Sound/Clubber's Guide To Breaks", "Chill Out Wear", "Timbre of Irma" e "Rio Strut", lançados mundialmente. Teve faixas incluidas nas coletâneas "The Best of Brazilian Jazz", lançada nos Estados Unidos pelo selo Verve, "A onda que se ergueu no mar", organizada por Ruy Castro para a Universal Music, "Lounge Jazz", "Gourmet Music Deluxe" e "Brazilian Flavour", estas três editadas no mercado europeu.

Lançou, exclusivamente em vinil, três remixes da música “Mas que nada”, de Jorge Benjor, que logo alcançaram o topo das Dance Music Airplay Lists na Europa, e participou, em quatro faixas, do CD e LP-triplo "The Dom Um Romao Remix Project" (JSR/Irma), trabalhando com os DJs Seiji, Opaque, Catalyst, Scent, Unity e King Kooba.

Lançou o CD “Someday” que rapidamente chegou ao primeiro lugar nas paradas de jazz em vários países da Ásia – Japão, Coréia, China e Tailândia –, alcançando o Top 10 na lista das músicas mais tocadas nas rádios daqueles países. O disco, gravado entre Monte Carlo (Mônaco), Colônia (Alemanha), Londres (UK), Nova York (EUA) e Rio de Janeiro, contou com a participação de músicos e arranjadores como John McLaughlin, Jurgen Friedrich, Claus Ogerman, João Palma, Sérgio Barroso, Dom Um Romão, Juarez Araújo, Manuel Gusmão, Jorge Pescara, César Machado, José Carlos Bigorna, Sidinho Moreira e Azymuth.

Na edição de dezembro de 2002 da revista Down Beat, na 67ª votação anual dos Melhores do Ano, Ithamara foi apontada a quarta melhor cantora de jazz do mundo. Em 2003, continuou a ampliar sua área de atuação internacional, realizando sua primeira excursão pela Escandinávia, realizando concerto sold-out no Martinus Concert Hall, na Finlandia.

Fez nova turnê pelo circuito do SESC em São Paulo, realizou o show de encerramento do SESI Jazz & Bluies Festival, apresentou-se na Concha Acústica do Teatro Castro Alves (Salvador) para seis mil pessoas - num show que contou com Palmyra & Levita, João Donato e Emilio Santiago - em setembro, e também num concerto de gala no Sofitel Hall em Itapoã. Realizou três temporadas na casa noturna Mistura Fina, em janeiro, maio e outubro de 2003 e, em novembro, atuou como convidada especial da temporada de três semanas do baterista João Palma na casa noturna Partitura (Rio).

Na edição de dezembro de 2003, a Down Beat elegeu o CD “Love Dance”, lançado no Brasil pela Som Livre, como o quinto melhor disco do ano, atrás somente dos álbuns de Norah Jones, Steely Dan, Radiohead e The Roots. "Love Dance" também foi considerado um dos melhores discos de 2003 pela prestigiosa revista norte-americana The Independent Weekly, além de receber aclamação na JazzTimes, na Cadence, e nas publicações japonesas Swing Journal e CD Journal. Em junho de 2004, o álbum foi um dos três finalistas do Prêmio TIM de Música Brasileira, concorrendo com Flora Purim e o grupo Sepultura na categoria especial de "melhor disco em língua estrangeira".

Mantendo a tradição, Ithamara Koorax abriu a temporada anual do Mistura Fina, em janeiro de 2004, obtendo não pela primeira vez lotação esgotada em todas as sessões. Em seguida, apresentou-se com seu trio por duas semanas no Partitura, tendo o maestro e pianista Mario Castro-Neves (radicado em nos EUA) como convidado especial. Também em 2004, finalizou o CD "Autumn in New York - The Art of Romance" e apresentou-se no Cais do Oriente (RJ), com o repertório do disco.

Iniciou trabalho em duo com Victor Biglione, realizando recital no Le Canton (Teresópolis), em fevereiro do mesmo ano. Seguiram-se shows em Búzios e no Museu do Açude, com o trio e, emmaio, realizou um concerto em duo com o pianista Jovino Santos Neto (ex-tecladista e diretor musical de Hermeto Pascoal durante 15 anos) na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, para mil e duzentas pessoas. Em julho, concerto no SESI, em São Paulo, com Victor Biglione, além de showcases em Londres, onde o CD "Love Dance" foi lançado pela distribuidora New Note.

Em 2005, excursionou pela Ásia para o lançamento do CD “The Best Of Ithamara Koorax” (EMI/Huks Music), tocando com a Orquestra Sinfônica de Osaka e realizando com seu grupo (formado por José Roberto Bertrami, Jorge Pescara e Haroldo Jobim) vários shows na Coréia, em locais como o EBS Music Hall, Museu de Arte Moderna de Seul e no Golden Pond Jazz Festival, ao lado de artistas como David Sanborn, Chuck Mangione, Bob James e o grupo Fourplay.

De volta ao Brasil, reinaugurou o Horse’s Neck Jazz Bar no Hotel Sofitel, no Rio de Janeiro, onde ficou em cartaz por cinco meses. Também nesse ano foi lançado, em CD e vinil, o disco “Ithamara Koorax Featuring Dom Um Romão”, com músicas de Dorival Caymmi, Milton Nascimento e Geraldo Vandré que foram remizadas pelos DJs Parov Stelar, Brisa (Tetsu Shibuya) e GOKU. Devido ao sucesso, realizou nova temporada de mais seis meses no Sofitel em 2006, partindo em seguida para a turnê mundial de lançamento do CD “Brazilian Butterfly”, gravado para a IRMA Records com as participações de Raul de Souza, Dom Um Romão, Gonzalo Rubalcaba, Gaudencio Thiago de Mello, Ron Carter, Eloir de Moraes, Paula Faour, Jorge Pescara e o grupo Azymuth. No repertório, músicas de Herbie Hancock, Humberto Porto, Sicundino, Pixinguinha e Waldemar Henrique, entre outros.

Ainda em 2006, participou do CD “Brother And Sister” da banda italiana Gazzara, para o qual compôs a música “O Passarinho”, em parceria com o arranjador e produtor Arnaldo DeSouteiro. Selecionada como tema principal do reality show de maior audiência da TV italiana, “La Puppa e Il Secchione”, chegou ao Top 10 em diversos países europeus, e foi lançada em vinil com três remixes feitos pelo famoso DJ alemão Tom Novy.

No ano de 2007, foi lançado no Brasil o CD “Tributo À Stellinha Egg”, em homenagem à grande cantora folclórica e ao seu marido, o Maestro Lindolpho Gaya, com texto de apresentação assinado pelo jornalista Tárik de Souza. Apresentou-se também no Funchal Jazz Festival, na Ilha da Madeira.

Continuou excursionando pela Europa e pela Ásia em 2008, tendo gravações suas incluídas em dezenas de coletâneas de jazz e música eletrônica. Lançou também o CD “Obrigado Dom Um Romão”, gravado na Suíça com o Peter Scharli Trio, incluindo músicas como “Prenda Minha”, “Aos Pés da Cruz” e a primeira gravação da canção italiana “Estate” com letra em português feita pela novelista Anamaria Moretzsohn especialmente para Ithamara.

Em dezembro de 2008, apresentou-se com a big-band Amazon, liderada pelo arranjador Gaudencio Thiago de Mello, no CUNY (City University of New York), em concerto organizado pela ONU para comemorar os 60 Anos da Declaração dos Direitos Humanos.

Foi considerada, pelo jornalista e crítico de jazz Scott Yanow, em seu livro "The Jazz Singers" (Backbeat Books, 2008, págs, 125 e 126), como uma das melhores cantoras da história do jazz. Também foi eleita por dois anos consecutivos, 2008 e 2009, a terceira melhor cantora de jazz do mundo, de acordo com os resultados do 73rd Annual Readers Poll, com Diana Krall em primeiro lugar e Cassandra Wilson em segundo, e do 74th Annual Readers Poll de 2009, na categoria "Female Vocalist", publicados pela revista DownBeat americana.

Na edição de janeiro de 2008, também da revista DownBeat, seu CD "Brazilian Butterfly", foi eleito um dos melhores lançamentos de 2007, tendo recebido a cotação de quatro estrelas. Em 2009, lançou, ao lado do violonista e guitarrista Juarez Moreira, o CD “Bim Bom - The Complete João Gilberto Songbook”, reunindo 11 composições do homenageado e com produção de Arnaldo DeSouteiro. A turnê de lançamento levou a cantora a se apresentar pela primeira vez em países do Leste Europeu, como Sérvia (no Festival de Jazz de Belgrado) e Bulgária.

Em 2011, gravou o CD "O Grande Amor" (TCB Records), resultado da turnê pela Europa no ano anterior. O trabalho recebeu a cotação de 4 estrelas e meia na DownBeat, sendo escolhido um dos melhores discos do ano pela revista. Fez mais uma extensa turnê pela Ásia, gravando na Coréia o CD "Arirang" (Leon Ertertainment) ao lado de sua banda e de grandes músicos como o guitarrista Lee Ritenour e o maestro Alan Broadbent, diretor musical de Diana Krall. Duas faixas cantadas por ela chegaram ao Top 10 na parada pop coreana e, na Europa, o CD foi distribuído pelo selo Abstract Logix, do guitarrista John McLaughlin.

Retornou à Coréia do Sul para apresentar a “Bim Bom Tour” em homenagem a João Gilberto, realizando dois concertos com lotação esgotada no Baekam Art Hall de Seoul, e também no Gwanju World Music Festival, num apoteótico show ao ar livre para 4.500 pessoas. Ainda em 2011, foi lançado o DVD “My Favorite Things – Ithamara Koorax Live in Asia” pelo selo JazzVisions.

Na edição de janeiro de 2012 da revista DownBeat, seu CD "O Grande Amor", gravado na Europa com o Peter Scharli Trio, foi eleito um dos melhores lançamentos de 2011, tendo recebido a cotação de quatro estrelas e meia. Ainda no mesmo ano, lançou um CD em dupla com o guitarrista japonês Mamoru Morishita, "Hotaru" (Crown Tokuma), que emplacou três músicas na parada pop do Japão. Novamente excursionou pela Ásia e pela Europa.

Também em 2012, teve o CD "Got To Be Real" lançado em 35 países pela IRMA Records, merecendo uma longa entrevista de cinco páginas no All About Jazz, reportagem com "chamada de capa" na revista Jazz 'n' More, e destaque na DownBeat, em matéria assinada pela então editora da revista, Hillary Brown. O repertório incluiu recriações jazzísticas para hits como "Never Can Say Goodbye", "Can't Take My Eyes Off Of You", "Up Up and Away", "Going Out of My Head" e a faixa-título "Got To Be Real", além de temas de Cole Porter, Richard Rodgers, João Gilberto, Nonato Buzar e Marcos Valle.

No início de junho do mesmo ano, o CD alcançou a lista dos mais vendidos e executados na Europa - por onde a cantora excursionou com grande sucesso entre 22 de abril e 18 de maio -, emplacando várias músicas em rádios de música POP, ao lado de artistas como Adele, Enrique Iglesias e Jack White, chegando ao primeiro lugar em execução e lá permanecendo por várias semanas. Mais shows se seguiram entre junho e setembro na Ásia e na Europa, com igual sucesso.

Em 28 e 29 de setembro de 2012, realizou dois concertos com lotação esgotada no Auditório Ibirapuera, em São Paulo, apresentando o show "João Gilberto Sinfônico" e sendo ovacionada por 1.600 pessoas. Na semana seguinte, mais dois concertos em Chipre nos dias 5 e 6 de outubro, novamente sold-out. Em janeiro de 2013, a turnê "Got To Be Real" finalmente chegou ao Rio de Janeiro, ficando em cartaz por cinco semanas seguidas na casa de shows Plataforma/Bar do Tom. Depois, o show foi apresentado em várias cidades de São Paulo, como parte do SESC Jazz Festival.

Em 2014, dedicou-se a à publicação dos álbuns "Bossa Jobim" - uma encomenda do mercado japonês -, "Ecstasy" - um projeto de música eletrônica que estourou no verão europeu - e "Ithamara Koorax Sings Getz/Gilberto", uma celebração aos 50 anos do célebre álbum lançado por Stan Getz e João Gilberto em 1964 e que consagrou mundialmente a bossa nova. Além de clássicos da época, o trabalho apresentou também gravações em parceria com os músicos Antenor Bogea, Cesar Machado e Chris Conway e o show de lançamento contou com releituras de músicas consagradas como “Corcovado”, “Desafinado” e “O grande amor”, que ganharam novos arranjos e grooves de funk e hip-hop).

Lançou "Opus Clássico" em outubro de 2013 com show de lotação esgotada no Teatro Rival, no Rio de Janeiro, com um repertório que promoveu a fusão entre a música clássica e a MPB, com as inusitadas parcerias de Chopin-Aldir Blanc, Richard Wagner-Paulo Cesar Pinheiro e Chiquinha Gonzaga-Machado de Assis, além de obras de Claude Debussy, Rachmaninoff, Delza Agricola, Maurice Ravel e Gabriel Fauré. O CD, que teve participações especiais de Rodrigo Lima, Filipe Bernardo e Raul de Souza, também foi aclamado no Japão e nos Estados Unidos, sendo elogiado pelas revistas The Walker's e All About Jazz.

Ao longo do ano, somou a marca de 111 shows realizados no Brasil e no exterior. Também em 2014, participou de álbuns de Cesar Machado (“To The Sea” e “Made For US”), Antenor Bogéa (“Renaitre”), Rodrigo Lima (“Saga”) e Chris Conway (“Through Mirrors We Met”), além do projeto “The Chico Buarque Experience”.

Em janeiro do ano seguinte, realizou dez shows no Sofitel (Rio de Janeiro), seguido por temporadas nas casas noturnas Aqua, Vinicius e Godofredo. Em março, apresentou-se com sua banda no Auditório do IBEU (Rio de Janeiro) e no Café Teatro Rubi em Salvador, e ao lado de Marcel Powell no Godofredo.

Ainda em 2015, celebrou seus 25 anos de carreira com a turnê de lançamento de seu vigésimo CD, “All Around The World” (JVC/Sanyo Corporation), gravado ao vivo durante shows em Londres, Manchester, Munique, Zurique, Nova Iorque, Tóquio e Seul.

Única brasileira contratada pela Milestone Records, a mais importante gravadora de jazz dos EUA, Ithamara lançou diversos álbuns-solo, com participações de artistas consagrados como Antonio Carlos Jobim, Ron Carter, Luiz Bonfá, Sadao Watanabe, Larry Coryell, Eumir Deodato, Gonzalo Rubalcaba, Jay Berliner, Ary Sperling, Fabio Fonseca, Marcos Valle, Laudir de Oliveira, João Palma, John McLaughlin, Mário Castro-Neves, Dom Um Romão e o grupo Azymuth, entre muitos outros.

Gravou a música “Cristal”, tema da personagem de Sandy na novela "Estrela Guia", depois de ter realizado várias gravações para outras novelas da TV Globo (incluindo "Pedra sobre pedra", "Fera ferida", "Renascer", "Araponga", "Cara & coroa" e "Celebridade”). Atuou nas gravações das trilhas sonoras dos filmes sobre Glauber Rocha, Juscelino Kubitschek e Carlos Marighela, dirigidos por Silvio Tendler, e exibidos pela TV Cultura.

Também participou da série "Sempre Baden", em homenagem a Baden Powell, no Rio de Janeiro (Sala Baden Powell), e dos songbooks de Dorival Caymmi, Vinicius de Moraes, Antonio Carlos Jobim e Marcos Valle, produzidos por Almir Chediak. Na área do jazz, gravou com Ron Carter, Larry Coryell, Sadao Watanabe, Eddie Gomez e Gil Goldstein.

crítica “Em um ponto alto, a sutileza do arranjo de Moon River preserva a beleza da canção e destaca a ótima intérprete.” MARCO ANTONIO BARBOSA, 2001

“Ithamara Koorax has been one of Brazil's top vocal stars for about a decade, and with her first US release [Serenade in Blue], she promises to be one of the States' top vocal stars for at least the next one.” SHAUN DALE, 2000

“The worldwide debut of this Brazilian jazz chanteuse is like cool and creamy, dreamy summer sherbet, an impressive coming-out party replete with the finest Brazilian musicians and classic American and Brazilian pop and jazz.” CHRIS M. SLAWECKI, 2000.




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