Cantor e “showman”, Luiz Antônio da Silva, também conhecido pelo nome artístico Luiz Ferrar, nasceu em Niterói (RJ). Chegou a viver e trabalhar em Angra dos Reis (RJ) a partir dos anos 80, vindo a ser chamado de “Filho de Angra” pelo seu trabalho realizado na cidade.

Graduou-se em Psicologia na Faculdade Maria Thereza, em Niterói, no ano de 1992, e estudou Canto com os professores Maria Domicia e Geraldo Galaway, além de ter participado da Oficina de Canto “Camerata Antiqua de Curitiba" com Marcos Brito, em Curitiba, Paraná.

Tem como principal referência o artista Ney Matogrosso, até trazendo semelhança de registro vocal com o cantor; além disso, suas influências musicais vão do rock ao pop, também passando pela música clássica e bossa nova, resultando em apresentações que contam com interpretação pessoal e original de clássicos da MPB.

Com uma apresentação altamente performática, Luiz Ferrar já subiu nos palcos de grandes casas de shows no Brasil e no mundo. Em 1983, participou do movimento Hiroshima Nunca Mais, em Angra dos Reis, e, em 1994 e 1995, do coral do professor Silas Dias, em Niterói.

Realizou trabalhos em parceria com Eduardo Dusek e a dupla Kleiton & Kledir, em 1994; Flávio Venturini e Zezé Motta, em 1995, e com Arthur Maia, nesse mesmo ano. Integrou o grupo Farinha Seca, com Bebeto, Gino, PC, Castilho e Peninha, em São Paulo, 1992.

Apresentou-se na Rio Sampa, Rio de Janeiro, 1997; no Clube da Cidade, Juiz de Fora - MG, 1998; no Hotel Rio Palace, Rio de Janeiro, 1998; e em Trio elétrico do Carnaval de Angra dos Reis - RJ, 1999. Em 2016, participou do aniversário de 514 anos de Angra dos Reis com a realização de um grande show na Praça Zumbi dos Palmares.

Luiz Ferrar foi um concorrente bem-sucedido em festivais do Sudeste, chegando a conquistar o primeiro lugar na segunda edição do Samba e Botequim, no pequenino Miraí de Ataulfo, com a sua interpretação de "Liberdade", do angrense José Carlos Miranda. Além disso, lançou os álbuns “Decifra-me”, “Como 2 e 2” e “Serpente e o Encantador”, chegando a receber indicação ao Prêmio Brasileiro da Música.

Humanista, formado em psicologia e por algum tempo nela atuante, Luiz acentuou na sua atividade artística a finalidade social e até mesmo assistencial, de apoio a portadores de necessidades especiais, como os atingidos pela hanseníase. Nesse particular, com instituições parceiras, comandou o grupo Juntos pela Vida, angariando donativos e abrindo mão, em favor desses necessitados, de parte dos seus ganhos com os shows.




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